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Boletim semanal - de 11 a 17 de Julho

PREFEITURA DA CASA PONTIFÍCIA
Sala de Imprensa da Santa Sé

III Boletim Semanal
11 a 17 de Julho

Sob o Reinado de
BENTO PP. VI
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A Sala de imprensa traz, a toda a Igreja, as palavras de nosso Supremo Pastor, Bento, sobre a semana que finalizamos e sobre suas expectativas para o futuro de seu papado! Acompanhe na íntegra: 

A VOZ DO PASTOR

Mons. Farnese: Pela sexta vez na história da Igreja, um papa adota Bento como seu nome. O primeiro a adotar Bento como nome papal foi o Cardeal Giuseppe Siri, no começo de 2014, e o último antes do senhor, foi o Cardeal Jorge Snaif, no final de 2020. Por que escolheu esse nome?

Papa Bento VI: Bento, em primeiro lugar, por conta de Bento XVI. Eu não admirava Bento XVI até tempo considerável após o fim de seu pontificado. Entendi, após a renúncia, sua humildade. Era um homem velho, de muito tempo de Cúria, que só queria fazer o bem para a Igreja. Não necessariamente era o bem para si. Assim, busco nele um exemplo. É claro, com esse nome homenageio meu amigo, e, digo mais, meu irmão, Cardeal Jorge Snaif (assim como Pio VI foi uma homenagem a Dom Agnelo Rossi) que foi Bento V. Para mim, foi um grande pontificado, que encerrou o Concilio de Jerusalém e o aplicou com maestria.

Mons. Farnese: Passada a primeira semana do vosso pontificado, quais os seus objetivos enquanto Bento VI?

Papa Bento VILembrar a Igreja sobre sua missão. A missão da Igreja é Jesus Cristo. Por muitos momentos nós nos esquecemos disso e começamos a focar em outros problemas e discussões internas. Para mim, todo problema interno deve ser solucionado do modo mais simples para não atrapalhar a missão. Mas, essa missão da qual falo é, como já tenho repetido desde meu encontro com os presbíteros, lembrarmos da existência de Deus pela nossa presença. Assim, para cumprirmos esse objetivo, precisamos multiplicar as missas, aumentar as formações, tudo isso para anunciar Jesus Cristo.

Mons. Farnese: Nesse período de férias e no contexto da recente reabilitação de antigos bispos, é possível observar uma maior presença do Colégio Episcopal nas atividades da Igreja em comparação a um mês atrás. De que forma Sua Santidade enxerga a quantidade de bispos em relação a quantidade de padres?

Papa Bento VIEu acredito que hoje a Igreja tem muitos Cardeais, muitos Bispos e muitos Presbíteros. Não acho que, comparando, haja uma diferença tão grande em comparação com momentos anteriores. Mas, isso não quer dizer que todos os que hoje são cardeais irão permanecer como tais, principalmente como eleitores, e todos os Bispos irão permanecer como tais e ativos. Irei estar percebendo o envolvimento de cada qual para discernir o que fazer. No futuro, os presbíteros para serem eleitos bispos precisarão se mostrar muito bem formados, informados, participativos, envolvidos, disponíveis e pastores.

Mons. Farnese: O clero Habbiano, sobretudo o colégio presbiteral, mostrou-se muito animado com o anúncio, ocorrido nessa semana, da nova Constituição Apostólica que visa reformar a Cúria Romana. Por que Sua Santidade crê que uma reforma nesse âmbito é necessária para a Igreja nos dias atuais?

Papa Bento VIUm dos objetivos da Igreja é ser reflexo da Igreja da realidade. Acredito que, nesse espírito, precisamos seguir os passos do Papa Francisco e propor uma Igreja sinodal, onde todos caminham juntos. A estrutura atual da Cúria Romana no Habbo é aquela da 'Ostium Ovium II', de João III, que nunca foi completamente aplicada. A reforma da Cúria vai fazer com que nós possamos aplicar tanto a Ostium, como essas novas atualizações. De fato, até na vida real os documentos de reforma são o documento anterior, reescrito. Assim, unimos a 'Ostium Ovium II' e a 'Praedicate Evangelium', do Papa Francisco. Nos dias atuais eu acredito que reformar a Cúria é possibilitar uma Igreja que todos possam se envolver. Penso que, por isso, os presbíteros estejam tão animados. E saibam eles que estou animado como eles. Outro aspecto importante é condensar e distinguir alguns aspectos da Cúria Romana. Eu vejo negativamente algumas nomeações que vemos, principalmente com os cardeais, onde se nomeia muita gente pra não fazer nada. Fica muito título. Por isso, os ofícios propostos a partir de agora são realmente ministérios, que, se os nomeados seguirem a Constituição, muito contribuirão para o bem da Igreja.

Mons. Farnese: Observamos que uma das dificuldades da Cúria Romana, ao longo desses anos, é a de manter a unidade da função dicastérios, de modo que um organismo pode estar desempenhando muito bem a sua função e, quando os responsáveis são trocados, ou faz-se um serviço completamente diferente ao realizado pela gestão anterior, ou os trabalhos são simplesmente interrompidos, fazendo com que aquele dicastério fique abandonado. Como a nova Constituição pretende solucionar essa problemática?

Papa Bento VIPropondo especificadamente qual é a função de cada Dicastério e integrando em cada um diversos clérigos. Acredito que nunca uma equipe de Dicastério conseguirá ser mudada completamente, principalmente por causa das áreas de conhecimento de cada um. Com isso, será mais fácil que antigos membros proponham aos novos o mesmo seguimento de ministério. Outra coisa é que há possibilidade de diferentes Pontífices pensarem de modos diferentes. Por isso, a Constituição está aberta às diferentes linhas de pensamento.

Mons. Farnese: Partindo para uma situação mais polêmica, alguns prelados podem afirmar que, por trabalharem na Cúria Romana, estão isentos de participar das atividades pastorais da Igreja (missas, adorações, formações no seminário, missões, etc.) e utilizam desse fato como subterfúgio para justificarem sua ausência no Habbo Hotel. O senhor acredita que esse posicionamento permanecerá após a promulgação da nova Constituição Apostólica?

Papa Bento VIA nova Constituição Apostólica vai impor sobre os Dicastérios um tipo de serviço mais presente. Porém, digo que eu, como Pontífice, percebo a presença do clero nas Celebrações e não só minhas, como nas de outros e as próprias presidências e levo isso em consideração nas avaliações e escolhas que faço. Por isso, emeritação e, quando preciso, exoneração, são normais para mim.

Mons. Farnese: Nos últimos dias, a Igreja se alegrou com a ordenação de vários diáconos e padres nas Arquidioceses brasileiras. Qual mensagem o senhor gostaria de deixar para os nossos ordenados, formadores e seminaristas?

Papa Bento VI: Não adianta formar e nem se formado se não for por amor a Jesus. Os novos diáconos, os presbíteros, o clero jovem, deve deixar se apaixonar e se encantar por Jesus. Aí tudo valerá a pena. O clero possibilita um crescimento pessoal e vocacional muito grande se você souber se aproveitar dele. Porque aí você vai assumindo responsabilidades, fazendo amizades, sendo formado, enfim...  É uma incrível oportunidade. Com oito anos de clero eu posso dizer que vale a pena.

Mons. Farnese: Estaremos encerrando nossa entrevista por aqui, a Sala de Imprensa da Santa Sé e a Prefeitura da Casa Pontifícia agradecem a vossa disponibilidade, Santo Padre.

Papa Bento VI: Agradeço pela oportunidade de falar com todo o meu povo e a atenção deste dileto Dicastério.

Palácio Apostólico, 18 de Julho de 2022

MONS. BRUNO BORTOLUZZO,
Diretor

MONS. ANTONIO FARNESE,
Redator

+ TOMÁS ARAÚJO VON KLAPPERSCHLANGE,
Prefeito e Revisor