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Instrução sobre aspectos da cisma autodenominada “Verdadeira ICAR”

 

SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
Instrução sobre aspectos da cisma autodenominada “Verdadeira ICAR”


INTRODUÇÃO
Na última semana, observamos atônitos, mas sem surpresa, um movimento de insurreição contra o Papa João Paulo VII, 69º pontífice de nossa Igreja uma, santa e católica. Inicialmente, tal ação foi movida por vozes que em outros tempos já quiseram falar mais alto do que a Igreja, tendo sendo tolhidas nos últimos tempos pela graça do Espírito Santo.
Diante da confusão que se instalou para muitos, diversos de nossos irmãos, clérigos e leigos, solicitaram a este Dicastério uma posição neste momento de confusão. Diante disso, exercendo nossa missão de bem esclarecer na Sã Doutrina, publicamos esta INSTRUÇÃO aos que somos herdeiros do apostolado iniciado há quase 15 anos pelo papa Gregório XVII, possivelmente no dia 30 de julho do ano de 2006.

I – DAS RAZÕES
Após breve análise dos documentos emitidos pelos autodeclarados fundadores deste novo movimento, observamos clara ausência de fundamento real para a criação desta junção popular. Em sua carta de “Convocação aos cardeais eleitores”, datada de 21 de maio de 2020, afirma-se o seguinte: “Dada a vacância da Sé Apostólica devido ao abandono da Cátedra Diocesana de Roma por parte do venerável Papa João Paulo VII”. O que se nota é que o mencionado pontífice havia sido eleito dois dias antes, estando presente desde então junto ao seu povo.
Se assim não o fosse, qual teria sido o motivo de estas mesmas pessoas terem se esgueirado no meio da noite para atentar contra o Trono de São Pedro? Tal ato aconteceu já em horário elevado, por volta das 23h do mesmo dia, quando tradicionalmente parte dos clérigos e dos usuários do Habbo Hotel já não estão presentes. Não sem motivo, as Escrituras referem-se à noite e à escuridão como o período do pecado. “Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más. Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” (João 3, 19 – 20). Portanto, a luz da Palavra de Deus, claramente podemos notar que este ato condenável, acontecido no meio da noite, não ocorreu neste horário por acaso.
Outro de seus documentos, intitulado “Carta Apostólica Sentire cum Ecclesia”, de autoria de seu líder declarado, chamado por eles de Bento V, lê-se o que se segue: “Entretanto, enquanto víamos a glória da Igreja, que parecia que tapava os nossos olhos de tão gloriosa, o Diabo atuava para perder as pobres almas. Quando o orgulho ficava em nossas mentes de uma tal forma, o demônio usava da soberba para fazer-nos cair em nossas próprias misérias. Com isso, iniciou-se na Igreja uma crise profunda tanto administrativa, quanto pastoral e moral. Os filhos rebeldes da Igreja tomaram o poder para si, se tornaram-se protagonistas. O altar não pertence mais a Cristo. O presbitério não pertence mais aos Padres. Instabilizou a hierarquia do Corpo Místico de Cristo”.
Neste relato, notamos que o autor tenta justificar a atitude errônea de cisma com uma pretensa “salvação da Igreja”, afirmando que ela estaria entregue ao diabo. Estranha-nos que tal comentário venha de quem age como o demônio, dividindo a Casa constituída pelo Senhor por meio do seu servo Gregório em 2006.
Este é, por si mesmo, o trabalho do maligno: dividir e separar. Ao nos separar da comunidade cristã e tentar destruir a Igreja, estrada que nos leva ao céu (Lc 11,17), o demônio também deseja dividir uns contra os outros, chegando a afirmar que a Igreja estaria perdida.
Mesmo se estes verdadeiramente cressem nisso, por qual motivação não tentaram, por meio do diálogo e do trabalho filial, recuperar os pontos que eles creem estar perdido? Acaso Jesus teria descido de sua cruz? Não, sabendo de sua missão entregou tudo ao Pai e foi fiel até o fim. Se realmente desejasse restaurar a Igreja, não o teriam feito dentro dela e em suas posições? Assim agem os bons filhos, cooperando unidos ao seu Senhor, à sua Igreja e a seu pontífice.

II – DOS AGENTES
Outro importante tópico diz respeito a idoneidade e legitimidade dos agentes responsáveis pela nova vertente surgida em forma de seita. Contrariando as exonerações acontecidas em pontificados passados, clérigos que não possuíam mais a dignidade cardinalícia apresentaram-se como tais. Entre eles: padre Odilo Pedro Scherer e padre Sthevan Fitzwan.
O primeiro, exonerado do Colégio de Cardeais pelo Papa Paulo IV, autodenominou-se cardeal decano, na tentativa de legitimar a separação. O segundo, exonerado pelo mesmo pontífice, chegou a exercer seu ministério sacerdotal nos últimos dois pontificados, mas se rebelou e também se autoproclamou cardeal camerlengo da Câmara Apostólica.
Utilizando de pretensa autoridade inexistente, ambos reativaram cardeais eméritos como eleitores e convocaram um pretenso Conclave, que sequer seguiu as atuais diretrizes promulgadas pela Universi Dominici Gregis VII, do Sumo Pontífice Paulo IV. Segundo consta em “documento de convocação”, emitidos pelo senhor Odilo Scherer, esta falsa reunião ocorreu “nas formas da Constituição Apostólica com as novas atualizações propostas pelo nosso venerável predecessor, Papa Augusto, naquilo que diz respeito ao protocolos e normas para a Eleição Canônica do novo Sucessor de Pedro”.
Recorde-se que o mesmo Augusto I, citado no documento como “venerável predecessor” (o que causa estranheza, pois se quem é assina é o dito decano, trata-se de predecessor de quem?), foi proclamado como antipapa em janeiro do corrente ano. Procedendo, desta forma, com um Conclave inválido diante das últimas leis canônicas.
Neste ambiente, causa-nos tristeza a presença de alguns de nossos irmãos de conduta ilibada. Certamente, insatisfeitos com pontos específicos da Igreja, buscam refúgio em falsas promessas, realizadas por quem busca poder e autopromoção. Rezamos para que o Senhor abra seus olhos e corações afim de que retornem à casa.

III – A VERDADE
Com falácias, estes afirmam ser “a ICAR de sempre”. Para eles, o que seria ser a ICAR de sempre? Trata-se do comando de corruptos e homossexuais? Trata-se da troca de cargos por benesses e favores até mesmo de cunho homossexual? Trata-se de comprar cargos para ostentar mitras, barretes e títulos? Trata-se de priorizar centralizar para si um poder eterno que não cabe aos homens, mas ao próprio Deus?
Dizem ainda ser a “ICAR de sempre” e que figuras mais jovens que eles não podem comemorar um Jubileu que, nas palavras deles, “não lhes pertencem”. Sobre estes nossos irmãos, Nosso Senhor já nos alertava na sua parábola dos Trabalhadores da Vinha. Nesta célebre passagem, narrada no Evangelho escrito por São Mateus (20, 1-16), o Senhor dá a mesma quantia aos trabalhadores da primeira e da última hora, demonstrando que para o serviço do Reino, não há tempo ou espaço, todos recebem o mesmo justo salário se perseverarem até o fim.
Com esta parábola, Jesus quer mostrar aos discípulos que na pregação do Reino não deve haver espaço para ciúmes ou exaltações próprias. Todos têm igual direito de participar deste dom gratuito que Ele mesmo nos dá, que no Habbo Hotel manifesta-se por meio da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
O que faz esta Igreja ser “de sempre” não são seus membros antigos ou novos, mas a continuidade e a fidelidade à missão iniciada em 2006 pelo papa Gregório XVII. Fidelidade que exige coragem de assumir novos tempos, abrir mão de benesses e reconhecer suas culpas.
Fidelidade que inspirou tantos homens que lutaram pela unidade da Igreja, mesmo diante de momentos em que ela parecia ruir, como por exemplo, quando Silvestre I (o mesmo Odilo Scherer autoproclamado cardeal decano), quis destruir a Igreja transformando-a em Ministério da Palavra. Fidelidade que permitiu com que os crimes sexuais e corruptivos de Patrick Mckenna em seus diversos pontificados fossem expostos e recriminados. Fidelidade de tantos clérigos que mesmo tendo seu nome esquecido ou massacrado, se doaram pela construção e edificação da única Igreja que descende do mesmo venerável pastor que a criou por ordem divina.
Em um momento em que o mundo passa por uma crise dolorosa, ver a Igreja se fragmentar por poder exige dor em nossos corações. Dor exprimida também ao ver irmãos de conduta ilibada enveredarem pelo mesmo caminho do erro e da separação.
Nesta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, exprimimos nosso profundo desejo de uma pronta reconciliação, afim de que os perdidos reencontrem no seio da verdadeira Igreja, sob a Coroa de São Pedro e a autoridade do papa João Paulo VII, a união na fé e no serviço. Esta será uma bela forma de celebrarmos o Espírito Santo que nos impele na missionariedade em nosso ambiente virtual desde 2006.

+ Caroli Cardinalis Ventrescae
Cardinalis Episcopus Albaniensis
Praefectus

+Cristianus Baptista Tavares
Episcopus tit. Magneto
Secretarius