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Diretório Litúrgico para o Tempo do Natal | Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos

 
DICASTÉRIO PARA O CULTO DIVINO E DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS


DIRETÓRIO LITÚRGICO PARA O TEMPO DO NATAL DO SENHOR

1. "E de tal modo, Pai santo, amastes o mundo que, chegada a plenitude dos tempos, nos enviastes vosso próprio Filho para ser o nosso Salvador. Encarnado pelo poder do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, Jesus viveu em tudo a condição humana." (Oração Eucarística IV). O amor de Deus transbordou quando o Filho assumiu a natureza, numa perfeita união hispostática, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, realizando o intercâmbio de dons entre o céu e a terra. Ao assumir a nossa natureza, Jesus Cristo revela o homem ao próprio homem e nos aponta a nossa sublime vocação (cf. Gaudium et Spes, n.22). De fato, o mistério Pascal de Cristo inicia-se já quando ao assumir a nossa carne, a redime no amor. Este é o mistério do Natal do Senhor.
 
2. Chamados a ser Peregrinos de esperança neste ano jubilar que se iniciará na noite do Natal do Senhor, já vislumbramos nossa esperança como uma certeza no mistério do Deus encarnado, que concretiza as profecias do antigo testamento e aponta para sua segunda vinda. 

3. O Tempo do Natal, no Habbo, vai da Vigília do Natal, na noite do dia 23 de dezembro (segunda-feira) ao domingo depois do dia 6 de janeiro inclusive (em 2025, 12 de janeiro). Seguem, portanto, as normas para este tempo litúrgico, de acordo com o Motu Proprio Eucharistiae Vitam do Papa Clemente II:
 
A ESCOLHA DA MISSA
4. Ordinariamente se celebrará a Missa própria do dia do Tempo do Natal, com a cor branca ou festiva.

5. Até 2 de janeiro, se ocorrer uma memória, se tomará dela apenas a Oração do Dia. Após 2 de janeiro, pode-se tomar integralmente a Missa própria do santo.

6.  Nas festas e solenidade se tomará a Missa própria completamente.
 
AS DEDICAÇÕES
7. Seguem-se as regras de costume para as dedicações: Usa-se integralmente a liturgia da dedicação, de paramentos brancos ou festivos. É proibido celebrar dedicações nas Solenidades do Natal e da Epifania e em suas vésperas.

AS ORDENAÇÕES
8. Nos domingos, solenidades e nas festas dos Apóstolos, se celebrará a missa própria do dia, com as leituras próprias, e cor própria. 

9. Nos dias semanais dentro da Oitava do Natal e nos dias de festa, poder-se-á escolher entre as leituras do dia e a missa do dia e a missa própria da Ordenação.

AS FLORES E OUTROS ORNAMENTOS
10. Se convir com o ambiente da igreja, e ainda não se tiver feito, pode-se preparar um presépio desde que não atrapalhe o ambiente celebrativo. 

11. No presépio, após o primeiro ofício do Natal, se colocará a imagem do menino Jesus. Onde não houver presépio, a imagem pode ser colocada em outro lugar adequado.

12. Ornamente-se a Igreja também com flores, como convém ao caráter próprio da grande alegria do Natal.

A SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR
13. A Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo é composta por quatro missas:

a) Missa da Vigília: Celebrada, oficialmente, na tarde do dia 24, é a preparação imediata para o nascimento de Jesus. 
- Podemos celebrá-la já na noite do dia 23 (segunda-feira), normalmente após às 20h, até às 15h do dia 24 (sábado). 
- Quando não for ser rezada a Missa da Noite, nesta missa já se pode colocar a imagem do Menino Jesus no presépio. 
- Quem presidir esta missa na noite do dia 23, não pode presidir a Missa da Noite. 
- Nesta Liturgia já se traz paramentos brancos ou festivos, como todas as demais, bem como canta-se o hino e ajoelha-se no momento indicado do Credo.

b) Missa da Noite: É a missa que recorda a noite santíssima na qual nasceu Jesus Cristo, sendo a liturgia mais conhecida do Natal do Senhor.
- O Romano Pontífice, num costume iniciado no papado de Paulo II, em 2017, pode celebrá-la na madrugada entre os dias 23 e 24 de dezembro, sendo privilégio papal. 
-  Celebra-se esta missa após às 13h30 do dia 24 de dezembro (terça-feira).
- Após o Sinal da Cruz e a saudação de quem preside, pode-se cantar ou recitar do ambão, o anúncio do Natal.
- Durante o Hino do Glória pode-se tocar os sinos.
- Todos se ajoelham no momento indicado do Credo.

c) Missa da Aurora: Esta missa recorda que Jesus é o Sol nascente que rompe a escuridão e as trevas do pecado e da morte. 
- Pode ser celebrada entre 04h e 07h da manhã do dia 25 de dezembro (quarta-feira). 
- Diz-se ou canta-se o Hino e todos se ajoelham no momento indicado do Credo. 

d) Missa do Dia: É a missa mais solene do Natal do Senhor, celebrada ao longo de todo o dia do nascimento do Senhor (quarta-feira, 25 de dezembro).
- Diz-se ou canta-se o Hino e todos se ajoelham no momento indicado do Credo. 
 
FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
14. No dia 29 de dezembro, domingo, e em suas vésperas no dia 28 de dezembro, celebra-se a Festa da Sagrada Família.

SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
15. Desde a tarde do dia 31 de dezembro (terça-feira) e durante todo o dia 01 de janeiro (quarta-feira) celebra-se a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.

SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR
16. No dia da Epifania, recordamos três mistérios: a estrela guia os Magos ao presépio; a água se faz vinho para as bodas de Caná; o Cristo no Jordão é batizado para nos salvar. A Solenidade da Epifania do Senhor em 2025 será celebrada no dia 05 de janeiro (domingo).

17. Nas primeiras vésperas da Solenidade da Epifania do Senhor (04 de janeiro), celebra-se a Missa da Vigília, conforme será disponibilizado no Semanário Litúrgico. 

18. Nas Missas do Dia da Solenidade da Epifania do Senhor, após o Evangelho ou após a oração depois da comunhão, pode-se fazer o Anúncio da Páscoa e das Festas Móveis.

FESTA DO BATISMO DO SENHOR
19. Encerrando o Tempo do Natal celebrar-se-á a Festa do Batismo do Senhor em 12 de janeiro (domingo).

CONCLUSÃO
20. Ao promover este Diretório, o Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos deseja facilitar a compreensão litúrgica acerca dos tempos de cada celebração. Mas, acima de tudo, é preciso que cada participante da assembleia litúrgica penetre no mistério do Deus-Amor que se fez homem para a nossa salvação, e passe da celebração na liturgia para a celebração na vida, de modo a passar do ritualismo à verdadeira celebração litúrgica. 

21. Não se esqueçam os pastores da Igreja de fomentar neste tempo propício, a importância da caridade que não é um simples ato de esmola. Mas, a exemplo de Jesus Cristo que fez-se pobre e tem uma opção preferencial pelos pobres, fazer com que o Evangelho, a Boa Nova do Verbo de Deus, encarne-se na concretude do nosso tempo. A Ele, o Cristo, Senhor do tempo e da história, louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém.

Dado e passado em Roma, no primeiro dia da preparação imediata para o Natal, dezessete de dezembro do Ano do Senhor de dois mil e vinte e quatro.

+ Dom Daniel Paulo Cardeal Stramantino
Prefeito