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Documento Pastoral - Doutrina da Fé


    DOCUMENTO DO ÂMBITO PASTORAL  

EM OCASIÃO DO ANO MARIANO

 Introdução:

A seguinte publicação contém dois documentos de apreciação concernentes ao Ano Mariano 2016 – 2017, promulgado por Sua Santidade Bento III, em memória aos Jubileus de “Fátima - 1971” e “Aparecida – 1717”, o documento ressalta Maria nos desígnios de Deus, de sua proximidade Jesus Cristo, de sua relação maternal para com a Igreja, de seu testemunho para o agir missionário dos cristãos, aos quais consola em suas necessidades e aflições, sendo, assim, proclamada, a bem-aventurada.

1.      Maria nos desígnios de Deus.

Nós como católicos, valorizamos Maria na Igreja e na vida cristã, e assim é para Deus, que a tem em um lugar especialíssimo em seus desígnios em relação à humanidade e à Igreja.                                                                       
Não seria assim porque nós assim decidimos, mas porque o próprio Deus quis: Ele a agraciou e escolheu lhe para ser a Mãe de seu Primogênito na terra, confiando-lhe uma missão na história da salvação.
De modo igual Jesus, com um inigualável amor para com a Santíssima Virgem, deu-nos á também como mãe, ao recomendar ao discípulo: “filho, eis ai a tua mãe” (Jo 19, 25-27). Portanto, honrando-a, reconhecemos Nela as maravilhas que Deus realizou em favor da humanidade.
E assim, Maria continua sendo instrumento de nossa salvação. Portanto, é nossa intercessora junto á Deus; e sua vida exemplar pode ser imitada, na certeza que é uma interpretação autêntica do Evangelho de Cristo.

2.     Maria e sua união estreita á Jesus.

A vida de Maria esteve unida estreitamente à de Jesus. Portanto é necessário destacar um momento marcante de tal sintonia de Maria com o Cristo:

- Maria no mistério da encarnação do Verbo Divino.

“Chegada à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher {...}” (Gl 4,4-6). Para São Paulo, a “plenitude dos tempos” é o momento realização do desígnio da salvação, que Deus, desde sempre, tinha em si. E para realizá-lo, quis a colaboração do homem, e escolheu Maria para tomar parte na obra salvadora. E Ela o acolheu: “faça-se em mim conforme a sua vontade” (Lc 1,38); e por Ela, “o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós” (cj Jo 1,1 ss).

3.     Maria, Mãe da Igreja.

Paulo, em Atos dos Apóstolos, faz uma referência significativa a Maria, nos primórdios da Igreja, cujo duas citações vêem a chamar nossa atenção: “Todos eles (apóstolos) perseveraram unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas, Maria mãe de Jesus, e os irmãos dele” (At 1,14), “mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judéia, Samaria e até os confins do mundo” (At 1,8). Maria também convivia em meio aos apóstolos; e continua presente com os “irmãos de Jesus”, que por ventura se tornam seus filhos. E assim, prolonga-se por toda história da Igreja, que é a comunidade dos discípulos. A Igreja que sempre venerou Maria e lhe devotou honra.
Algo que é incontestável á nossa Fé: Onde está Jesus com seus discípulos, ali Maria também está. Sendo assim, Jesus, a Santa Igreja e Maria caminham sempre unificados, e Ela sendo a Mãe da Igreja tem os cristãos como filhos, e assim os que se intitulam cristãos possuem uma relação filial com Maria, por vontade de Cristo.
Como nos incita o Concílio Vaticano II, “Maria é sinal de consolo e de segura esperança para os cristãos e toda a humanidade” (cf Lumen gentium n. 68-68).

4.     Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada.

A veneração e o amor a Maria aparecem retratados na teologia, na liturgia, na arte e na piedade popular. Os muitos títulos que lhe são atribuídos na “Ladainha de Nossa Senhora” refletem bem a devoção e a importância que ela ocupa na vida da Igreja e dos cristãos.
As próprias aparições de Nossa Senhora podem ser compreendidas no horizonte da missão que Maria possui em relação aos discípulos: confortá-los nas aflições, recordar-lhes as palavras de Jesus e sustentar sua perseverança e a esperança nas promessas de Deus, “fiel á sua misericórdia para sempre” (Lc 1,54).

5.     Ano Marino.

Enfim, após diversas representações da profunda relação entre Maria e a Igreja de Cristo, proponho que durante o Ano Mariano, recuperemos as boas práticas da devoção á Nossa Senhora, conforme as orientações da Igreja, que elas favoreçam o cultivo da fé e a sua transmissão na comunidade eclesial.
- Portanto seguem práticas devocionais recomendadas por esta congregação:
I. As Missas votivas a Nossa Senhora, no sábado, que já são de costume devocional aprovado e recomendado pela Igreja, e é recomendável que seja feita pela manhã, já que pela tarde do já é de costume celebrar a liturgia de domingo.
II. Peregrinações aos santuários e igrejas dedicados á Nsra. Aparecida e Nsra. De Fátima, onde têm a possibilidade de alcançar a indulgência plenária. Como nos diz S.S. Paulo VI em sua Constituição Apostólica Indulgentiarum doctrina, Normae I: AAS – 59 1967 – 21.
III. A recitação do “Ângelus” antes da benção final (ou “Regina Caeli” no tempo pascal), dessa forma, o povo é ajudado recuperar esta bela devoção e a tradição católica.
IV. Nos templos católicos, deve-se introduzir uma imagem da Virgem Maria, com o redor ornamentado (com exceção da Quaresma) em um lugar adequado e digno.

Conclusão.

Confiemos todos os dias nossa vida e à de nossa Igreja á intercessão e ao carinho maternal de Maria, qualquer que seja o titulo que a invocamos. Com seu exemplo e sua ajuda, sejamos bons discípulos, missionários de Jesus Cristo, testemunhas fiéis e perseverantes do Evangelho em nosso cotidiano.

Concluo invocando sobre todos vós copiosas bênçãos por intercessão da Santíssima Virgem.

PUBLIQUE-SE.
CUMPRA-SE.
ARQUIVE-SE.

Dado e Passado em Roma, junto a São Pedro. Ao 11º dia de Fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, do Ano Mariano de 2017.

Dom Arthur Grignon Nicolli.
Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.