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Decreto - Alterações no rito de Tomada de posse do novo Bispo

 DOM DANIEL PAULO CARDEAL STRAMANTINO
POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
BISPO DE FRASCATI E ÓSTIA E
PREFEITO DA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO
E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS

A todos aqueles que este lerem,
saudação, paz e bênção no Senhor.

É dever desta Sagrada Congregação zelar por tudo que se refere as celebrações litúrgicas e tudo que envolve a disciplina sacramental da Igreja. Por isto, observando os ritos atualmente dispostos para a Tomada de posse do novo Bispo, aprouve a esta Congregação aprofundar-se nos estudos a fim de disponibilizar um rito que mais se aproximasse do que prevê os livros litúrgicos. 

Deste modo, usando da autoridade a nós conferida pelo Santo Padre, DECRETAMOS que seja alterado no Pontifical Romano o rito de Tomada de posse do novo Bispo, substituindo o texto atual pelo texto anexo a este decreto.

Por fim, pedimos a bênção do Deus todo-poderoso sobre nós, sobre todo o Colégio dos Bispos e sobre todos aqueles que recebem os sucessores dos apóstolos, recebendo o próprio Cristo, pois como nos recorda o Senhor: quem nos recebe, recebe aquele que nos enviou (cf. Mt 10,40).

Dado em Roma, na sede da nossa Congregação, no vigésimo primeiro dia de dezembro do Ano Jubilar de dois mil e vinte e um.

+ Dom Daniel Paulo Cardeal Stramantino
Prefeito

Segue o anexo:

RECEPÇÃO DO BISPO NA SUA IGREJA CATEDRAL

1. A tomada de posse um novo Bispo seja realizada em um dia festivo, ou em um dia onde seja possível o maior número do clérigos presentes. 

2. Convém que todo o clero diocesano concelebre a posse de seu novo pastor.

3. A celebração tem inicio como de costume, sendo presidida integralmente pelo Bispo que toma posse.

4. Se o próprio Metropolita introduzir o Bispo em sua igreja catedral, à porta da igreja, ele apresenta o Bispo à primeira dignidade do cabido e preside à procissão de entrada. Saúda o povo na cátedra e manda que sejam apresentadas e lida as Letras Apostólicas. Terminada sua leitura e após a aclamação do povo, o Metropolita convida o Bispo a sentar-se na cátedra. 

RECEPÇÃO DO BISPO NA PORTA DA IGREJA

5. Se o Bispo tiver sido transferido doutra Igreja ou não tiver recebido a ordenação episcopal na sua igreja catedral, convocada a comunidade diocesana, far-se-á a recepção com a celebração da Missa estacional, quando pela primeira vez entra na sua Igreja. 

6. O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes. Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.

MISSA

6. Feita a reverência ao altar, o Bispo dirige-se para a cátedra. Terminado o canto de entrada, saúda o povo, senta-se na cátedra e recebe a mitra.

LEITURA DA BULA

7. Um dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta as Letras Apostólicas ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da Cúria, que exara a respectiva ata. A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados.

8. Ao fim da leitura da Bula, todos dizem:
Ass: Graças a Deus.

IMPOSIÇÃO DO PÁLIO

9. Depois, se o Bispo tiver direito ao pálio, este lhe é imposto segundo o rito descrito, caso o Santo Padre já tenha abençoado.

10. Em seguida, o eleito dirige-se ao Bispo incumbido da missão de impor o pálio - que estará numa cadeira diante do altar - e, de joelhos diante dele, que está sentado e de mitra, diz sua a profissão de fé e o juramento:
Eu, N., Arcebispo de N., serei sempre fiel e obediente ao Bem-aventurado Apóstolo Pedro, à Santa e Apostólica Igreja de Roma, ao Sumo Pontífice, e a seus legítimos sucessores. Assim me ajude Deus Onipotente.

11. Depois, o Prelado recebe do diácono o pálio e impõe-no sobre os ombros do eleito, dizendo esta fórmula:
Para a glória do Deus todo-poderoso e o louvor da Bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, em nome do Romano Pontífice, o Papa N., e da Santa Igreja Romana, nós te entregamos o pálio, que esteve guardado junto ao túmulo de São Pedro. Ele te é entregue para ornamento da Sé episcopal de N. a ti confiada, em sinal do poder de Metropolita, para que o uses nos limites de tua província eclesiástica. Que este pálio sirva para ti como símbolo de unidade e convite à fortaleza, para que, no dia da vinda e da revelação do grande Deus e príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possas receber, com as ovelhas a ti confiadas, a estola da imortalidade e da glória eterna. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém!

12. O Bispo que impôs o pálio ocupa seu lugar entre os concelebrantes e o Bispo senta-se novamente na cátedra.

SAUDAÇÃO AO BISPO

13. Feito isto, se for costume, a primeira dignidade do cabido, ou não havendo cabido, o reitor da igreja dirige uma saudação ao Bispo.

14. Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu Bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito. 

15. A celebração prossegue com o Hino de Louvor, a não ser que celebre-se um domingo da Quaresma ou do Advento.

LEITURA DA ATA DA POSSE

16. Após a Oração depois da comunhão, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.
Aos D. dias do mês de M. do Ano A. às H., na catedral C., Sé Arquidiocesana, na presença dos senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como arcebispo metropolitano de L. o Exmo. e Revmo. Sr. B.. No início da cerimônia, após a Leitura das Letras Apostólicas de nomeação, emanadas do Vaticano, Dom B., tomou posse de sua Igreja Particular e presidiu à Solene Concelebração Eucarística. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, N, testemunha de tal posse, bem como por B,  e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.
Lde M do ano A

D= Dia (por extenso)                         C= Sto Titular da Catedral
M= Mês (por extenso)                       L= Nome da Diocese     
A= Ano (por extenso)                        N= Nome do leitor da Ata
H= Horário (por extenso)                 B= Bispo empossado
                    
BÊNÇÃO APOSTÓLICA

17. Ao fim da Celebração, o novo Bispo pode conceder a bênção apostólica, com indulgencias plenárias, com o seguinte rito:
Diác ou Sac: Caros irmãos, o nosso amador Pastor, N., por graça da Santa Sé Apostólica, Bispo desta Santa Igreja N., em nome do Sumo Pontífice, dará a bênção com a indulgência plenária a todos aqui presentes, verdadeiramente arrependidos, confessados e restaurados pela sagrada comunhão. Rogai a Deus, pelo Santo Padre, o Papa N., por nosso Bispo N. e pela santa Mãe Igreja, e esforçai-vos por viver em sua plena comunhão e santidade de vida.
Ass: Amém.

Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Diác ou Sac: Inclinai-vos para receber a bênção.

E o bispo, com as mãos estendidas sobre o povo, diz:
Pres: Pelas preces e méritos da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, o Senhor todo-poderoso e cheio de misericórdia vos conceda tempo verdadeiro e frutuoso arrependimento, coração sempre penitente e emenda da vida, perseverança nas boas obras, e perdoando todos os vossos pecados, vos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

Pres: Pela intercessão dos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo. 
Ass: Amém.

Diác ou Sac: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Amém.