Meus irmãos e irmãs que lerem ou tomarem conhecimento sobre essa carta, a Paz de Cristo!
Introdução
Irmãos, um verdadeiro missionário traz consigo uma força maior em seu íntimo, a força que vem de Deus, trazendo também a verdadeira sede de evangelizar. Essa sede para ser saciada, deve-se a pessoa em sua plena consciência evangelizar e tomar cuidados ao ir nesse caminho.
Esse caminho para saciar a sede de evangelizar, não é longo mas sim estreito. Assim como o próprio Cristo nos ensinou sobre a porta estreita (Cf. ), o caminho de evangelizar tem suas dificuldades e provações, mas o pior de todos é o julgamento.
Resolução
O julgamento de Deus é justo pois Deus é amor e compaixão mas também é justo, entretanto, julgamento de nós seres humanos para com outros não pode ser válido pois nós em condições humanas, não temos as diretrizes necessárias para julgar os outros.
Ao ver o irmão em pecado ou em outro erro, o religioso (a) em circunstância alguma deve julgar aquele mesmo, pois o Senhor que é justo e digno de justiça irá corrigi-lo através do seu julgo.
Irmãos, o nosso ser está rodeado pelo Espírito Santo pois somos Missionários do Senhor! Somos trabalhadores para a messe de Deus e somente ele pode julgar os erros e faltas dos outros.
Nós como missionários devemos acolher esses nossos irmãos fraternos, que contém a incompreensão, e em forma de amor fraterno devemos repreende-los mas não com ódio ou palavras de ordem e sim com amor e paciência.
A paciência que é a virtude do cristão e o amor que cura feridas feitas pela vida ou pelos pecados.
Conclusão
Possamos nós meus irmãos ajudar os que estão em pecado com amor e paciência e deixar o julgamento para Deus, pois ele é o juiz digno e justo para essa verdadeira obra.
Por fim, termino rogando a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Virgem Santíssima a todos vocês religiosos e religiosas para que possam com ardor missionário, evangelizar as nações com o maior cuidado possível para que não acabem caindo em ciladas do inimigo.
+ Dom Marcos Nunes de Montserrat Steiner
Presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada